topo

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ruby on Rails



Nome do entrevistado:
Akita, Fábio
E-mail:
fabioakita@gmail.com
Área de atuação:
Programação Ruby on Rails

- Fale um pouco sobre Ruby on Rails.

R. Ruby on Rails é um framework para desenvolvimento de aplicações Web construída sobre a linguagem Ruby. Ruby é uma linguagem com mais de 10 anos de idade, com características de orientação-a-objetos, programação funcional, tipagem dinâmica, estrutura muito elegante. Rails só é possível graças às características da linguagem Ruby.

Há mais de 3 anos Rails tem sido a fonte de inspiração da evolução de diversos outros frameworks web em outras plataformas, e continua sendo uma das vanguardas em inovações nessa área.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Um bom programador Ruby não é diferente de um bom programador Java ou C#. Um bom programador é um artista. Artistas não se limitam a saber usar um único pincel. É o que define bons profissionais de desenvolvimento de software em geral. Claro, sempre existe a plataforma favorita, mas isso não deve ser desculpa para ser míope em relação ao mundo em geral.

Como Rubista eu não advogo que um programador Java, por exemplo, deva deixar Java de lado para usar somente Ruby. Acredito que mesmo que um Javeiro não tenha oportunidade de usar Ruby no seu dia a dia, apenas o fato de aprender um novo paradigma aumenta em muitas vezes sua capacidade de desenvolver Java. Desenvolvimento de software caminha mais e mais para a pluralização do profissional.

“Aquele que conhece apenas o martelo vê todos os problemas como pregos”, não poderia ser mais verdade.

Portanto, para se tornar um profissional em Ruby, antes de mais nada esse profissional tem que ter gosto por seu ofício. Da mesma forma como um pintor não pode ser um batedor de cartão, um programador tem que aprender sobre as mais diversas áreas em tecnologia: administração de sistemas, bancos de dados, algoritmos, design patterns. Ao mesmo tempo – em qualquer plataforma – deve tentar ver a maior quantidade de código open source possível. Ninguém sabe tudo de cabeça e o exemplo de um único livro é muito pobre. Seguindo o exemplo do pintor, é como um pintor que aprendeu a pintar tendo como inspiração um único quadro: com certeza seu trabalho será infinitamente mais pobre do que um pintor que observou todas as grandes pinturas do mundo.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia como programador Ruby on Rails?

R. A maior dificuldade é encontrar bons programadores, mas isso não é um problema só de Rails. Mesmo num mercado maior como Java ou C# eu sempre tive alta dificuldade em encontrar programadores competentes. Quantidade não chega nem perto de ser qualidade. A maior dificuldade, principalmente como evangelizador, é convencer as pessoas a descer do pedestal e realmente aprender a ser um “bom” programador, como defini acima.

- O mercado de trabalho tem acolhido bem os profissionais desta área?

R. Sim e não. Os “bons” programadores tem conseguido se virar de diversas formas: algumas poucas empresas no Brasil estão contratando rubistas, alguns empreendedores de produtos inovadores (startups) estão contratando. Lá fora há muita empresa interessada em offshore outsourcing. Eu mesmo trabalhei para uma consultoria americana nesse regime e alguns amigos meus também.

Agora, “fábricas de software”, com robozinhos que batem cartão, não, não existe. E não acho que nenhum desenvolvedor que se preze deva almejar algo assim.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar com esta linguagem de programação?

R. Se você já é um programador em outras linguagens, provavelmente sempre programou do mesmo jeito. Para quem pulou de VB para C#, ou para quem saiu de Pascal para Java, enfim, o paradigma mudou muito pouco e não houve necessariamente ganho considerável de qualidade. Linguagens como Ruby, Python, Erlang, OCaml trazem paradigmas diferentes e maneiras diferentes de resolver o mesmo problema.

É como saltar da Idade Media para a Renascença. Novos conceitos são introduzidos como tipagem dinâmica, compreensão de listas, DSLs, concorrência sem efeitos colaterais. Na realidade não são coisas novas, essas linguagens existem faz tempo, na realidade estamos redescobrindo esse potencial.

Ruby é uma das linguagens mais “agradáveis” para se começar e possui muitas dessas características. Depois de uma curva de aprendizado relativamente baixo (o que não significa que seja fácil de entender num único fim de semana, claro) a linguagem é muito gratificante. Uma vez entendido os paradigmas, soluções muito mais interessantes começam a aparecer.

- Qual é a faixa salarial dos programadores Ruby on Rails?

R. Isso varia bastante. Como não existe um mercado “formal” de Rails, tudo vai depender da qualidade do próprio programador em se negociar. Mas não existe mágica: ele vai ganhar exatamente quanto merece.

- Existem níveis de cargo para programadores Ruby on Rails? Ex. Junior, Master, Senior

R. Eu não uso a palavra “cargos” mas sim, com certeza, existem os iniciantes em Rails e os sêniors. Novamente, isso vai depender da qualidade do programador em saber se vender. A maioria das pessoas acha tudo muito cômodo: não basta enviar um currículo e esperar ser chamado. Independente de Rails, bons salários e bons cargos só são oferecidos a profissionais que fazem a diferença. Como eu disse, os empregos em massa estão no mundo Java, C#. Se o objetivo for somente ter um emprego, apenas faça um curso de Java e envie seu currículo às dezenas de empresas de recrutamento. Com certeza haverá um emprego.

Agora, se quiser realmente ter um trabalho motivador, bem remunerado, onde você faz a diferença, é necessário ter uma boa preparação. Novamente, isso independe da plataforma. Todos os Railers do mundo que tem essas características estão empregados e ganhando muito bem.

É a velha história: para riscos pequenos, remunerações pequenas. Os ganhos maiores são apenas para aquelas que assumem os maiores riscos e dão a cara para bater.

- Rails trabalha no formato MVC, fale um pouco sobre este método de programação?

R. Não é um “método”, é apenas uma convenção que mais se tornou conhecida. MVC, ou Model-View-Controller na realidade não é o que classicamente se conhece como “MVC”. Na realidade o padrão que se convencionou chamar de MVC é o Model-2 primeiramente apresentado pela Sun para o J2EE, uma variância do MVC clássico – que é um padrão de desenvolvimento desktop criado no Smalltalk vários anos antes da Web.

Programadores da Web 1.0, que vieram de ASP, PHP, estão acostumados a pensar em páginas que chamam páginas. Páginas que podem ser incluídas dentro de Páginas, e cada página é independente. Isso gera o que chamamos hoje de “código macarrônico”, ou “quick and dirty”. É um jeito muito rápido de se fazer um site Web, mas é extremamente ruim quando seu site é grande ou quando você precisa dar manutenção depois. Isso sem contar que é bastante complicado otimizar performance, monitorar segurança, etc.

Dividindo o problema em “camadas”, as chances de organizar seu código crescem muito. MVC advoga a separação em duas camadas independentes: Model e View e uma que compõe as outras duas. Uma View não deve interagir diretamente com o Model e vice-versa, apenas o Controller deve poder fazer esse meio de campo.

Porém, nada disso é mágica. É bastante possível (e isso acontece o tempo todo), criar sistemas “MVC” que são macarrônicos. Para amenizar isso surgiram dezenas de “Design Patterns”, que são consideradas boas práticas de programação. Dependency Injection é uma delas.

No caso do Rails, o framework e a linguagem simplificam bastante essa confusão e burocracia. Ela utiliza os conceitos de MVC e internamente tem diversos design patterns já implementados, tornando seu entendimento e utilização muito mais simples.

- Você acredita que o Ruby on Rails possa se tornar uma linguagem tão utilizada quando PHP, ASP, ColdFusion?

R. De jeito nenhum. O sucesso de uma tecnologia não se mede pelo seu “market share”. Principalmente no Brasil, existe ainda muitos programadores ASP por exemplo. Mas a maioria deles dificilmente ganha mais do que um programador Java médio. O mesmo vale para PHP. Existem exceções, claro, mas não é esse o ponto.

Um exemplo prático do mundo é a Apple: com apenas 6% do “market share”, ela fatura tanto ou mais do que HP ou Dell que vendem Windows, que é 90% ou mais do mercado.

Por que vendendo para uma fatia menor ela consegue ganhar tanto? Óbvio: porque ela vende produtos de qualidade Premium por um preço Premium.

É exatamente esse o perfil de desenvolvedores sêniors de Rails e de outros frameworks de vanguarda: nós atendemos um market share bastante pequeno, um nicho. Porém, oferecemos um plus e ganhamos por isso.

O fato do Ruby on Rails ser open source também significa que ela não vai morrer por decreto, como aconteceu com o ASP 2 (e não, ASP.NET não tem absolutamente nada a ver com o ASP antigo, alem de serem feitas pela mesma empresa). A comunidade por trás do Rails é sua verdadeira força e a principal responsável por seu sucesso.

Ruby on Rails será utilizada por empresas que precisam de qualidade, produtividade, não por corporações que não se incomodam com software, onde software é apenas considerado mais um custo necessário. Existe uma grande diferença desenvolver software numa empresa especificamente de software, e de desenvolver numa empresa onde o core business é vender celulares, por exemplo, a prioridade é vender celular, não fazer software. Para esse tipo de empresa, se o código é macarrônico, se os programadores estão satisfeitos, tudo isso é irrelevante, e portanto eles nunca usarão Rails ou qualquer outro dos novos frameworks. Pelo mesmo motivo, os “bons” programadores como expliquei acima, dificilmente duram muito tempo nesse tipo de empresa.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar com esta linguagem de programação.

R. Novamente, não gosto de falar explicitamente de programadores Ruby. O que eu recomendo vale para programadores em geral. Cada um sabe de si, e a pessoa precisa decidir: ela programa porque gosta de programar, ou programa porque apenas precisa de um emprego, seja lá qual for, e que pague um salário no fim do mês?

Para esses, recomendo se ater às linguagens de “mercado”, onde existem empregos em abundancia, embora a remuneração e as perspectivas de futuro não sejam grande coisa. Para os que realmente gostam do ofício, recomendo continuar no mercado mas se aprimorar não somente em Ruby e Rails mas em todas as novas tendências do mercado. Exemplo? Não é certo ainda, mas os bancos de dados estão saltando para modelos diferentes dos relacionais, procure saber sobre CouchDB ou SimpleDB.

Tecnologias morrem depressa. É ilusão achar que essa plataforma única que você sabe hoje (seja lá qual for), estará no mesmo lugar daqui 5 ou 10 anos. Cobol ainda persiste até hoje, mas o tão visado “market share” praticamente inexiste. Os poucos que sobraram ganham bem, claro, pois são raridade. Mas para os que gostam de baixos riscos, isso não existe mais. Ainda existe muito Clipper e ASP por aí, mas como as empresas por trás delas não existem mais ou não se interessam mais, em breve elas não rodarão mais. Novamente, a zona de conforto desses programadores já não existe mais.
Qualquer profissão exige aprendizado constante, alguns mais do que outros. Vejam medicina e direito: o tempo todo existem novidades. Os bons médicos e bons advogados, são os que mais estão atualizados. Existem os médicos e advogados medíocres, e eles continuam ganhando pouco. Os bons ganham muito mais, mas não existe almoço de graça: para ter o maior prémio, é exigido o maior sacrifício.

Em tecnologia isso não é diferente, a diferença é que o ciclo de vida dessas tecnologias é muito curto. Onde uma técnica medica pode durar décadas, uma tecnologia inovadora pode perder seu brilho em 10 anos ou menos. Os que já investiram ou estão começando a investir em Rails agora são justamente os que terão os maiores retornos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tecnologia em Informática

Nome do entrevistado:
Florentino, Rodrigo Pereira
E-mail:
rodrigo@coopcred.com.br
Área de atuação:
Tecnologia em Informática

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Primeiramente porque gosto muito, o mais importante é fazermos o que gostamos, sentir prazer pelo trabalho. É também uma área que cresce muito a cada dia, é a profissão da atualidade e do futuro.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Um curso técnico em Informática é fundamental e ajuda muito, uma faculdade de Ciências da Computação ou Tecnologia da Informação também é muito importante, mas a experiência adquirida no dia-a-dia ou estágio na área é muito mais importante para o sucesso profissional.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. A maior dificuldade é o tempo, a Tecnologia da Informação é muito rápida e dinâmica, o sistema não pode parar pois a empresa parada geram grandes prejuízos, o tempo é meu maior inimigo no dia-a-dia. Manter uma redundância dos servidores e backup dos circuitos de comunicação são fundamentais para evitar contratempos.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim, é claro que esse retorno é demorado e as vezes não é o retorno esperado, mas se fizermos as especializações certas e que mais possam contribuir em nossa rotina diária, esse retorno vem, aos poucos é claro, é preciso ter paciência.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Eu creio que o maior ponto positivo em trabalhar na área de TI é ser reconhecido como um profissional necessário em qualquer ramo de atividade, pois a tecnologia está presente em todos os lugares e setores, dessa forma a valorização do profissional aumenta.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. No meu caso ainda falta, pois ainda sou novo e pretendo conquistar muitos objetivos ainda, melhores cargos e salários e até abrir um negócio próprio na área de TI.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, basicamente são divididos em Analistas e Técnicos, os analistas são formados em algum curso superior e também costumam ter mais experiência profissional, os técnicos tem alguma formação de nível médio, mas dentro de cada setor há outros níveis, alguns exemplos como Analista de Suporte I, II e III.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim, é claro que depende muito de cada região, algumas regiões do País ainda são pouco desenvolvidas em questão de tecnologia e informática, mas no geral os profissionais são bem acolhidos sim.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Não há idade mínima, desde que tenha a idade para se ter uma carteira de trabalho, vale lembrar que pessoas jovens se dão muito bem nessa área, pois tem facilidades de usar as novas tecnologias.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Para as pessoas que pretendem trabalhar na área de TI, primeiramente tente conhecer um pouco mais a fundo a profissão, troque idéias, seja curioso e façam algum curso básico para saber se irão gostar da profissão, pois o mais importante é gostar do que irá fazer, depois disso é agarrar com muita dedicação e vontade que as coisas acontecem naturalmente e aos poucos os objetivos pretendidos serão conquistados.
Para os que já trabalham na área já conhecem a profissão, sabem os pontos negativos e positivos, então só desejo boa sorte e muito sucesso a todos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Webdesigner

Nome do entrevistado:
Ávila, Bruno
E-mail:
brunoavila@brunoavila.com.br
Área de atuação:
Webdesigner

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Desde criança queria ser publicitário e sempre me interessei por comunicação.
Tempos depois realmente acabei me tornando publicitário porém antes disso tive contato com a internet em 1995. A curiosidade fez com que eu procurasse entender como era possível criar sites.
Foi aí que, do nada, vi que me tornei web designer.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Sempre recomendo as faculdade de publicidade ou design como graduações mais próximas do web design. Já graduação na área de web design ainda são muito poucas. Acredito que formando-se em publicidade ou design, o profissional saia com uma boa base teórica para desempenhar a função de web designer. Agora, sem dúvida é necessário conhecimentos mais específicos sobre a profissão, o que cursos complementares podem ajudar. Pensando nisso criei alguns cursos voltados para
o web design como o Curso Online de Design Web, o Curso 10 Sites Reconstruídos, PSD para HTML & CSS e Como Vender Sites. ( http://cursos.brunoavila.com.br )

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Acredito que a maior dificuldade é trabalhar com gosto. Essa história de que "gosto não se discute" na nossa profissão não existe. O gosto do cliente tem que ser discutido e isso pode não ser fácil.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Claro, ainda mais na nossa profissão que é muito próximo da tecnologia, sempre é necessário se atualizar, além da especialização.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. A possibilidade de inovar a cada trabalho, não sendo um trabalho rotineiro. Para os freelancers, a possibilidade de trabalhar em casa e fazer o seu horário é algo que agrada muito.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. É algo que me satisfaz hoje mas dizer que me completa e dizer que não falta nada, seria uma mentira.
Talvez se eu pensasse assim, ficaria parado no mesmo lugar pra sempre, achando que tudo estava bom. Acredito que sempre devemos buscar novos horizontes, aperfeiçoando o caminho onde se está ou então tomando novos rumos. O que não podemos deixar de fazer é progredir. E no progresso sempre falta algo, podemos dizer que essa falta seria um dos motores desse progresso.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Existe por experiência, o tempo de atuação na área que dita os diversos níveis de rendimentos. Mesmo assim ainda é difícil quantificar isso pois, assim como na criação publicitária, no web design é complicado medir criatividade.
Pode acontecer de um web designer com 1 ano de profissão tenha trabalhos bem mais criativos que um web designer com 5 anos de profissão.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Acredito que sim, o mercado cresce com o crescimento da Internet, como a internet ainda tem muito espaço para crescer, ainda temos muito espaço para web designers, principalmente para os profissionais já que existem muitos
web designers amadores, sem domínio da teoria. Por isso considero que se destacar nessa área não é tão difícil, principalmente ao comparar com as profissões tidas como tradicionais.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Creio que seja a idade mínima para se ter uma carteira de trabalho ou para se criar um registro de autonomo ou abertura de empresa. Se você tem criatividade e se identificar com essa área, a idade não será problema.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Minha dica é: observe. Observe as coisas ao seu redor, como as pessoas interagem, pergunte a você o porquê das coisas.
Por quê as embalagens de sabão seguem um mesmo conceito e os de chocolate outro conceito bem diferente. Por quê não se utiliza a cor violeta em rótulos de Whisky? Por quê na decolagem dos aviões desligam-se as luzes da cabine? Enfim, parece besteira, mas essa observação do mundo vai ajudar você não só na sua profissão mas na sua vida também. Você irá auto-perguntar e irá atrás das respostas. Essa curiosidade será responsável por boa parte de sua criatividade. Você, ao criar, irá trazer para sua criação suas observações sobre o mundo. E fontes de inspiração não irão faltar.

Para o alto e Avante!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Analista Desenvolvedor PL/SQL Oracle, Forms e Reports

Nome do entrevistado:
Jorge, Mário
E-mail:
mariobusch@msn.com
Área de atuação:
Analista Desenvolvedor PL/SQL Oracle, Forms e Reports

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Escolhi porque sempre acreditei que eu tinha potencial na área de TI e a especialização nesta área foi acontecendo conforme fui adquirindo experiência e com o investimento na atualização.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Recomendo qualquer graduação na área de TI e uma pós ou MBA que envolva Análise de Sistemas, Desenvolvimento e/ou Banco de Dados.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Engraçado. Eu nunca tinha parado para pensar nas dificuldades, porém acredito que o relacionamento com o usuário final do seu trabalho deva ser o principal obstáculo encontrado por quem trabalha nesta área, então sugiro que sempre que possível, manter relações muito profissionais e amistosas com estas pessoas, afinal de contas, como no comércio, o cliente sempre tem a razão.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim, pois sem investimento em si mesmo é impossível obter algum tipo de retorno nesta carreira.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Além dos salários serem bastante bons (e isso é importante sim!), você acaba adquirindo uma visão de toda a empresa como um todo que dificilmente em outra carreira você teria.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Recentemente eu fui admitido como professor auxiliar no curso de MBA em Gestão Empresarial Integrada em Banco de Dados ORACLE e tenho certeza que isso era o que faltava para me realizar profissionalmente, pois dividir conhecimento é uma das melhores formas de desenvolver conhecimento.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, porém as regras de cargo dependem muito de empresa para empresa. Umas definem bem os cargos com as nomenclaturas tradicionais como Júnior, Pleno e Sênior e outras empresas utilizam o mesmo cargo para todos mas com funções e salários específicos para cada pessoa.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. O profissional que quizer ingressar nesta área deve apresentar disposição para aprender e conhecer a empresa. O mercado anda muito carente de profissionais nesta área e de início, o profissional conseguir se esforçar para apresentar seu melhor, com certeza será bem acolhido e visto na empresa.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Não existe idade mínima para isso, mas acredito que as pessoas que estão na segunda metade da graduação de TI e se identificam com esta área estão aptas a começar a trabalhar.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Para os que trabalham eu sugiro bastante investimento em cursos e MBAs nesta área que o mercado apresenta. Para quem está começando, sugiro procurar as empresas que ofereçam vagas como Trainees, pois esta é a maneira mais fácil de se começar nesta área. Uma dica é, ao fazer a entrevista, vá com todo o conhecimento possível sobre a empresa, procurando ler matérias sobre elas nas revistas e jornais e consultando o próprio site dela.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Gestor de Projetos Socioambientais

Nome do entrevistado:
Teixeira, Marcelo
E-mail:
marcelo@bmpcintra.com.br
Área de atuação:
Projetos Socioambientais

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Por ser uma área relativamente nova, que envolve justiça social e preservação do meio ambiente.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. É necessário fazer cursos extra-curriculares, como gestão de projetos sociais; cursos técnicos, como técnico ambiental; ou ainda especialização ou pós-graduação em gestão de projetos sociais e ambientais.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Conseguir informações sobre a legislação dos setores sociais e ambientais, assim como localizar as fontes de financiamento para os projetos.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim. Existem muitos cursos e especializações, de todos os valores, que valorizam muito os profissionais do setor. Quem tem esses cursos, fatalmente é contratado com relativa facilidade.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. O profissionais que trabalham com projetos socioambientais têm contato com muita informação diferenciada, pouco divulgadas, que têm importância estratégica na formulação de políticas públicas nas áreas de educação, saúde e assistencial, por exemplo. Isso acaba fazendo com que esses profissionais tenham um nível de consciência social e espírito crítico mais aguçado.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Sem sombra de dúvida, completa.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. . Essa é uma área profissional relativamente nova, por isso não existe regra para cargos. De forma geral, as empresas e entidades governamentais relacionam o Gestor de Projetos Socioambientais, o Assistente de Gestão, Gestor de Desenvolvimento Institucional, Captador de Recursos.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Com certeza, por se tratar de uma área que está se valorizando a cada dia, pois a sociedade está cobrando de todas as empresas ações social e ambientalmente responsáveis.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Não há regra, mas, de preferência, com mais de 30 anos.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Estude muito. Leia tudo o que puder sobre legislação social e ambiental; faça cursos intensivos para a elaboração de projetos e captação de cursos; especialize-se em administração de entidades sociais; participe de palestras sobre esses temas; visite e faça contatos com entidades sociais e ambientais para entender, na prática, o que elas fazem e como funcionam.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Professora Técnicas no Trabalho


Nome do entrevistado:
Ramos, Maria de Fátima Bottasso
Fone:
(18) 3625-7545
Área de atuação:
Professora Técnicas no Trabalho

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Desde pequena senti necessidade de ensinar, passar meus conhecimentos a outras pessoas.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Quando comecei apenas magistério, hoje é necessário cursar a faculdade de Pedagogia, e sempre estar se atualizando com cursos e etc.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. A maior dificuldade concerteza é o pouco reconhecimento das autoridades da educação, pouco salário e carga horária muito pesada.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Hoje, na atual situação o retorno é muito pouco, pois como ja disse o salário é muito baixo.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Um dos pontos positivos é saber que você esta sempre plantando uma sementinha na cabeça das pessoas.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Apesar de tudo sim! Pois faço o que gosto e faço com dedicação e responsabilidade.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, auxiliar de professor, professor, coordenador e diretor.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Na minha opinião acho que não. Os concursos públicos são demorados, e nas escolas particulares tem muita panela.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Acredito que seja aos 18 anos, porqe é necessário terminar o ensino médio para fazer a faculdade de pedagogia.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. A melhor dica para esta ou qualquer outra profissão é estar disposto a fazer sempre o melhor, pois quando estamos trabalhando, nós estamos transferindo, passando nossos conhecimentos aos outros e isso precisa ter muita qualidade.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Jornalismo


Nome do entrevistado:
Carvalho, Maria Palmira Torresan de
E-Mail:
maria-palmira@bol.com.br
assessoria@brunnocarvalho.com

Área de atuação:
Jornalismo

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Foi por acaso... Recebi convite para escrever coluna social em um jornal já extinto e abracei a oportunidade. Hoje tenho registro definitivo de jornalista profissional, embora não sou formada em Jornalismo. A minha formação acadêmica é Direito e Ciências Contábeis.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. A Faculdade é essencial. Considero a prática muito importante. Como não cursei a Faculdade, procuro sempre participar de palestras, congressos e também já fiz alguns cursos como Assessoria de Imprensa, Cerimonial e outros.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Como faço coluna social não encontro grandes dificuldades. A internet ajuda muito, aliás, ela é fundamental no envio e também no recebimento de material.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Como já disse, fiz alguns cursos, mas o que conta mesmo são a prática e a credibilidade que conquistamos no decorrer dos anos, que considero o maior investimento. Desenvolvo esse trabalho há 15 anos. No Jornal O Liberal Regional estou há 7 anos, divididos em 2 anos com o fundador e antigo proprietário e 5 anos com o Sistema Regional de Comunicação.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. O reconhecimento das pessoas. No meu caso, me tornei uma pessoa muito conhecida e popular. Muitos conhecem o meu nome e não e minha imagem e como tenho nome não tão comum, algumas pessoas me perguntam: você que escreve no Jornal? É gratificante. Já passei por situações engraçadas..risos... dei até autógrafo.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Gosto do que faço, mas acredito que sempre temos objetivos para alcançar.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. No meu entender, cada um tem a sua função e não é exatamente nível de cargo. A experiência conta muito.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Em qualquer área de trabalho é mercado é muito concorrido. No jornalismo não é diferente e com a implantação de tantas faculdades de Jornalismo, o mercado está ficando meio acirrado.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Acredito que não tem idade, mas deve-se observar o mínimo exigido pela legislação para que um jovem possa ingressar no trabalho, isto em qualquer área.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Sempre me fazem essa pergunta. É um trabalho que gosto muito e acho muito bom o convívio com o pessoal da redação. Em outras épocas escrevia minhas matérias na redação do jornal, hoje envio tudo pela internet. Sinto falta desse convívio, na redação sempre chega alguém contando alguma novidade, isso é muito bom. Quanto à Dica acredito que em qualquer profissão precisamos acreditar no que fazemos e conquistar a credibilidade. No jornalismo é essencial que se faça um trabalho com muita seriedade.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Educação (universitária, técnica, computação gráfica, programação e robótica)


Nome do entrevistado:
Neto, Amadeu Zanon
E-Mail:
professor@zanondigital.com.br

Área de atuação:
Educação (universitária, técnica, computação gráfica, programação e robótica)

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. A princípio eu trabalhava com desenho técnico, minha formação inicial foi de Técnico em Agrimensura (Topografia), mas como surgiu uma oportunidade de estudar Técnico em Processamento de Dados no Salesiano encarei. Depois de 6 meses de formado, fui convidade a ministrar aulas no curso técnico, estou até hoje. Desde 1988. Então é muito importante estar atento às oportunidades.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Você pode iniciar em um curso técnico em informática, depois não deixar de fazer uma faculdade de tecnologia, análise de sistemas ou engenharia de computação.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Não sei se seria uma dificuldade, mas uma exigência, manter-se atualizado, demanda investimento e tempo, neste sentido você não pode deixar de cuidar de sua vida pessoal, amigos, família e as coisas que gosta.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim e muito. Um dos melhores investimentos que fiz foi a pós-graduação e especialização em Computação Gráfica, pois ele me permite atuar em diversas áreas, seja em comunicação, programação de computadores, web, robótica, automação e em todos os campos que envolvam projetos gráficos.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Sem dúvida é a necessidade de estar sempre atualizado e estudando, mantendo contato com pessoas que possam acrescentar crescimento a sua vida tanto profissional como pessoal.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

RTotalmente. Sempre é importante almejar novos objetivos, gostaria de um dia poder trabalhar um projeto de filme ou animação 3D.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, normalmente delineado pelo tempo de experiência ou capacitação.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Qualquer mercado de trabalho acolhe bem o bom profissional, que não se resume em apenas ter conhecimento técnico, tem muito a ver com comportamento, relacionamento e principalmente estar sempre aberto a novas idéias e estudando.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Não existe exatamente uma idade mínima, mas a maturidade, a capacidade de assimilação e relacionamento são fundamentais. Jovens se dão bem com tecnologia.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Primeiramente, nunca ache que assim que você se formar já será diretor de uma empresa, comece por baixo, batalhe, quer você queira ou não, em algum momento vai ter que perder sábados, domingos e feriados, estude sempre, leia muito, escreva bem, comunique-se bem. Observe os profissionais bem sucedidos, não siga receitas, mas procure saber as dificuldades que ele enfrentou, observe e analise a sua realidade, procure caminhos para melhorar, não fique parado reclamando, vá a luta. Tome cuidado com atalhos, modismos e sempre faça trabalhos em que você se sinta satisfeito antes de satisfazer aos outros. Respeite as pessoas e os outros profissionais, mostre que seu trabalho é bom, não critique o trabalho dos outros. Seja ético.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Publicidade e propaganda


Nome do entrevistado:
Tonello, Thiago Kozel
E-Mail:
thiagotonello@gmail.com

Área de atuação:
Publicidade e propaganda

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Desde criança sempre me interessei por informação e comunicação. O contato
inicial com foi através de quadrinhos, desenhos, revistas e posteriormente o cinema. A publicidade e propaganda tem muito a ver com esse lado de estimular a criatividade, trabalhar com a linguagem através da comunicação e se expressar através das mais variadas formas de arte.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Graduar-se em Publicidade e Propaganda é o ponto inicial para adentrar no mercado. É
de suma importância também o profissional estar sempre procurando obter mais conhecimento, através da leitura, do dia-a-dia e até mesmo trocando experiências com outros profissionais da área.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. A dificuldade inicial é o reconhecimento do seu trabalho, e o nicho de mercado visto no interior. Para um recém formado como eu, a valorização do trabalho vem através do tempo, da experiência obtida e do sucesso de trabalhos executados. O mercado da propaganda no Interior também é um pouco instável, por justamente não ser setorizado como nos grandes centros. Aqui não basta você ter conhecimento apenas em criação, ou então apenas em mídia. Você tem que estar preparado para aos mais variados trabalhos, seja ele planejamento, na pesquisa, atendimento, mídia ou criação. Tem que ralar muito para se ter algum espaço.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Ainda é cedo para se ter uma real noção do investimento em relação aos seu custo-benefício com cursos paralelos. Eu acredito que cursos, palestras, e tudo mais que agregue conhecimento a sua carreira só pode trazer benefícios futuros.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Para se trabalhar nessa área a palavra chave é paixão. Você tem que gostar daquilo que faz. Acho que um dos pontos mais positivos da área seja justamente trabalhar com as pessoas em si, vender uma idéia, vender um produto, despertar sensações, alegrias, anseios e os mais variados estímulos, através das mais variadas ferramentas de trabalho.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Acho que a ambição é individual e é o que move o homem. A gente sempre procura conhecer mais, desenvolver novas técnicas, novos aprendizados. O importante é fazer da sua profissão algo prazeroso sempre buscando pelo novo, o que é um excitante e grande desafio.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Existe uma estrutura de agência que é segmentar a profissão em cargos, dentre os quais podemos citar o atendimento, a pesquisa, o planejamento, a mídia e a criação.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. A princípio não. É necessário lutar muito inicialmente para se obter um espaço no mercado.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Acho que quando se tem talento, perseverança e prazer naquilo que se faz, a idade é um dos fatores menos relevantes. Mas na minha visão quanto mais cedo se começa, mais chances de amadurecimento profissional e oportunidades irão aparecer.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Estamos na era da comunicação. O mundo transpira informação. O importante é saber discernir informação útil de informação fútil. As ferramentas estão todas aí: Internet, TV, palestras, cursos, são inúmeros os meios para se obter isso. Portanto pesquise muito, leia muito, brinque com sua imaginação, divirta-se, busque prazer nas coisas. Não seja ansioso, pratique a paciência e não desanime nunca. As conquistas e os benefícios vêm com o tempo.

Publicidade e propaganda


Nome do entrevistado:
Gregório, Emiliano
E-Mail:
emigregorio@gmail.com

Blog:
www.emilianogregorio.blogspot.com

Área de atuação:
Publicidade e propraganda

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Sempre tive em minha família pessoas que se mantiveram na área de "produção de idéias", ilustração entre outras. Meu circulo de amizade também sempre foi de pessoas que tinham talentos artísticos, isso contribuiu com que eu caminhasse para a área de Publicidade e Propaganda, onde as idéias sempre tem de ser diferentes uma das outras além de ocorrer constante mudanças de um trabalho para outro. Se disser que foi por salário estarei mentindo.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Uma graduação no curso de Publicidade e Propaganda é fundamental, alem de conhecimentos em progamas gráficos ( se for da área de criação ), mas o necessário para ser um bom publicitário são as experiências vividas, leituras, cinemas entre outras coisas. Hoje em dia a propaganda tem de entreter o consumidor, não adianta apenas falar de um produto ou serviço oferecido, a propaganda tem de oferecer algo a mais agregado ao produto, ela tem de no mínimo divertir o consumidor.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. . Dinheir...quer dizer....a maior dificuldade é encontrar idéia originais. O mundo da propaganda está cheio de ótimos cirativos, competir com pessoas que constantemente tens boas idéias é difícil, mas ao mesmo tempo é um ótimo desafio.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sinceramente ainda não sei. Estou agregando cursos ainda e não pude colocá-los em pratica onde estou trabalhando atualmente. Mas uma coisa é certa: o profissional de propaganda, ou seja o Publicitário, é uma criatura que nunca pode parar, tem de estar em constante renovação, portanto escolher bem onde vai obter conhecimentos adicionais é fundamental.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Certamente é a satisfação, assim como em qualquer outra. Em Publicidade, quando dizemos que o resultado positivo de um cliente é nossa maior alegria, isso é literal, não é mera bajulação.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Sempre vai faltar algo, faz parte de nossa natureza. Publicitário nunca está parado e satisfeito, caso fosse, não seriamos Publicitários.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. . Na verdade existem departamentos, e dentro desses departamentos existem os cargos. Vc pode ser um Publicitário da área de: Atendimento, Mídia, Planejamento, Criação.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Essa é fácil: Não. O mercado não vê o profissional de propaganda como alguém com estudos e teorias para efetuar este trabalho. Publicidade não é apenas fazer algo bonito aos olhos, por de trás de uma campanha há muito estudo, pesquisas, teorias e planejamento para afunilar e direcionar a percepção dos consumidores potenciais. O mercado não vê absolutamente nada disso nos profissionais, para eles qualquer pessoa pode fazer publicidade, o que obviamente não é verdade, caso fosse, qualquer um poderia construir um prédio também. Publicidade é uma ciência, estuda o comportamento humano perante algo oferecido, e com base em todo este conhecimento é que é feita a campanha publicitária.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Isso é uma das vantagens de Comunicadores, no caso Publicitários. Quanto mais idade, mais valorizado você é. Então, a idade mínima é quando você se sentir a vontade para ingressar nesta profissão.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Isso é simplista, mas muito válido: Leiam. Leiam muito. Vivam, acolham as experiências alheias, anotem aquilo que acham relevante, pode até ser uma frase dita por uma criança de 5 anos de idade. O mundo está cheio de idéias vagando por ai, pega-las e traduzi-las para a publicidade é a parte divertida. Viver é a dica.

Design gráfico, publicidade e marketing

Nome do entrevistado:
Silva, Ronaldo Gomes da
E-Mail:
hakkin26@yahoo.com.br

Área de atuação:
Design gráfico, publicidade e marketing

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Até o terceiro colegial eu não sabia o que queria fazer profissionalmente, mas fazendo um teste de perfil vocacional acabou dando que eu poderia me dar bem na área de comunicação, criação e etc. A área de publicidade já era muito concorrida por isso escolhi Desenho Industrial... sou formado em Desenho Industrial Projeto do Produto, mas sempre gostei de programação visual, fotografia e etc.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. O ideal seria a formação em Desenho Industrial com ênfase em programação visual ou publicidade. Para atuar na área de marketing o curso de Administração também é válido.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Entender o que o cliente quer, quando nem ele sabe exatamente o que quer.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Na realidade não. Depois da faculdade fiz vários cursos, sendo 2 de especialização, um em computação gráfica e outro na área de marketing, que é a área que mais me atrae atualmente, mas o reconhecimento financeiro é o mais complicado.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. A diversidade de trabalhos, não tem a monotonia de fazer a mesma coisa, os desafios, descobrir que podemos muito mais do que pensamos, o ambiente de trabalho (na maioria das vezes).

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Ainda falta algo... reconhecimento salarial.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. . Como diz o filósofo... “nunca vi, nem comi... só ouço falar.” Numa empresa ideal deveria existir, plano de carreira e etc, mas na realidade nunca trabalhei em uma empresa que tivesse isso. Para um designer os níveis de crescimento seriam:
Estagiário, Treinee, Designer Júnior, Designer Pleno, Sênior e Coordenador. Variando aproximadamente de 2 a 3 anos de experiência em cada etapa.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. É muito complicado para as empresas entenderem a importância de uma marca forte, uma boa comunicação e etc. A necessidade existe mas ninguém quer pagar... pela profissão de designer e publicitário não ser regulamentada acreditam que qualquer um pode fazer então pq pagar X se o meu sobrinho tem um computador em casa e faz por 1/4 do valor? Infelizmente essa ainda é a mentalidade da maioria dos “empresários”.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Creio que não tem idade mínima, o importante é saber o que quer e se possível iniciar um estágio na área o mais cedo possível para adquirir experiência no mercado.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Uma dica importante é não desistir dos seus sonhos, gostar de desafios e quebra de limites. Somos nos que impomos os limites só você pode dizer onde quer chegar... as vezes o reconhecimento pessoal e salarial podem demorar para chegar mas tenha paciência e fé... trabalhe com dedicação e amor, não para os homens, mas tudo o que fizer faça como se fosse para Deus, e a sua hora vai chegar. Mantenha-se atualizado e aproveite as oportunidades todos os dias elas aparecem, não deixe-as passar.

Estética Corporal

Nome do entrevistado:
Costa, Sirlene Aparecida
E-Mail:
Não informado

Área de atuação:
Estética Corporal

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Foi por acaso, e hoje não me vejo em outra profissão.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Curso técnico de estética corporal.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Cliente faltar e não cancelar o horário.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim, mais não esquecendo de sempre fazer reciclagens.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Todos, o maior é o contato com pessoas.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Sim, só falta mais cursos em Araçatuba.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Não.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. 18 anos e segundo grau completo.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Em primeiro lugar, amar a profissão, se dedicar muito, atendimento de primeiro ao cliente e sempre estar por dentro das novidades da estética, que são muitas.
Buscar a todo momento conhecimento inovado, e o “segurar” ao máximo.

Estética Facial

Nome do entrevistado:
Fornazari, Gabriela Lopes
E-Mail:
lopesfornazari@yahoo.com.br

Área de atuação:
Estética Facial

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Sempre gostei da área da saúde, queria algo menos invasivo, e encontrei!

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Apenas um curso técnico, para melhor desempenho, fazer novos cursos.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Falar com clientes [risos]. encontrá-las em casa.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Com certeza!

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Visualizar a melhora física e psicológica do(a) cliente.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Falta pouco, mas sempre queremos melhorar.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Não, apenas especializações.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim, pois é uma área de saúde.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. 18 anos em média.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Procurar sempre se empenhar ao máximo, colocar amor e dedicação sem medida ao tratar o cliente;
Buscar a todo momento conhecimento inovado, e o “segurar” ao máximo.

Podóloga - Saúde

Nome do entrevistado:
Oliveira, Débora Aparecida de
E-Mail:
debyolivi@hotmail.com

Área de atuação:
Podóloga - Saúde

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Porque me identifiquei quando conheci.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Curso técnico de podologia.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Estacionamento. (cliente querendo horário na última hora).

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim, mas tenho que buscar investimentos em São Paulo.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. . Fazer o que gosto.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Ainda falta muito...

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Não.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim, muito.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Segundo grau completo.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Que gostem da profissão e se reciclem sempre.

Desenho e AutoCad

Nome do entrevistado:
Alves, Wilson Barbosa
E-Mail:
wilsonbalves@hotmail.com

Área de atuação:
Professor de desenho e AutoCad

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Por gostar e ter vasto conhecimento da área.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Curso técnico e faculdade de desenho de projeto.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Encontrar especializações da área em nossa região.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Muito pouco.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. O conhecimento social.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Ainda falta algo.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Hoje sim!

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Não existe uma idade mínima e nem máxima.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Dedicação ao estudo diário, com atualização de conhecimentos anual.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Repórter Cinematográfico


Nome do entrevistado:
Casteletto, Wagner Luis
E-Mail:
wcasteletto@hotmail.com
wcasteletto@isic.com.br

Área de atuação:
Repórter Cinematográfico

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Comecei em uma tv (Tvi SBT) como motorista e iluminador, mas sempre achei a profissão de câmera muito apaixonante, e consegui depois de 3 meses.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Eu sempre falo que essa profissão o que vale é a pratica, mas todo curso é válido, como por exemplo de iluminação, fotografia, cursos de atualização das câmeras já que estamos na era digital, isso eu acho muito importante!

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Não acho que tenha muitas, mas acho que por nós trabalharmos na maioria das vezes com gente, existe pessoas que não ajuda mas atrapalha bastante.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Todo recurso investido em sua profissão é válido, eu sempre acredito e muito no retorno, seja imediato, médio ou a longo prazo, se soubermos aproveitar esse investimento o retorno sempre vem, mas é muito importante saber no que vc está investindo.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. A possibilidade de estar sempre aprendendo, faz com que se torne uma profissão apaixonante e na parte financeira também é bom, desde que, o profissional se dê valor, é claro!

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Sempre falta algo, eu acho que é sempre bom faltar algo, nós nunca podemos parar, eu acredito que algo a mais é crescer cada dia mais, o meu objetivo profissional é ser diretor de fotografia.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, Cabo Man, assistente de câmera, depois disso, no meu caso passei a operador de câmera e depois de um tempo consegui meu registro de repórter cinematográfico, que atua na área do jornalismo, mas já estou a um tempo trabalhando tb na área da publicidade, e depois vem os diretores de fotografia, de arte,etc..

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Eu acredito que sim, eu não tenho o que reclamar!

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Quando puder começar a trabalhar já é hora de ingressar nessa profissão, o quanto antes melhor.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Primeiro tem que gostar, aprender bastante para poder se valorizar, e não ficar só na teoria, eu falo isso porque tem profissionais que tem muita conversa, e saber que é bom nada. Nós temos que nos valorizar, aprofundarmos na carreira que queremos seguir!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Lojista Empreendedor


Nome do entrevistado:
Nellis, Anielle
E-Mail:
ani_nellis@hotmail.com

Área de atuação:
Lojista Empreendedor

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Trabalho nesta área já faz um tempo. Mas com móveis infantis é a primeira vez, e está sendo apaixonante!!!

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Eu fiz faculdade de Publicidade e Propaganda, mas pretendo fazer Administração de empresas ou um curso de gestão empresarial.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Acho que nesta área não existem dificuldades! As vezes acontecem alguns imprevistos das fábricas e transportadoras, e isso acaba gerando conflitos com os clientes. Mas isso acontece raramente!

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Pra mim é o contato direto com o público! Amo estar em contato com as pessoas, e principalmente as grávidas, q estão numa fase marcante de suas vidas!

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Completa sim.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Não.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Eu estou com 25 anos, e acho uma boa idade para esta profissão, mas nada impede de pessoas mais jovens entrarem nessa área! É só preciso disposição e vontade de aprender sempre!

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Tem que gostar do que faz. Tem que fazer com amor, porque tudo que se faz com amor, o retorno é muito gratificante.

Vendas On-Line


Nome do entrevistado:
Almeida, Joel
E-Mail:
joel@asaweb.com.br

Área de atuação:
Vendas On-Line

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Também por pensar que vendas é uma das profissões que mais deixam indivíduos financeiramente abastados. Quanto a escolher trabalhar online é pelo fato de realmente ser algo novo. Eu acredito que vendas pela internet será o negócio do futuro, seja lá o que for vendido pelas pessoas, mas a grande verdade é que elas venderão cada dia mais. Os custos operacionais são mais baixos para as empresas, e elas precisarão de profissionais para atuarem nessa área com dedicação e amor pelo que fazem.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Dependerá muito de quais produtos o indivíduo irá vender, pois as informações pela web precisam ser precisas, por mínimos detalhes de conhecimento o vendedor poderá perder um cliente. Cursos marketing pessoal, motivação, vendas e fazer cursos de informática focalizados em conhecimento de internet. Seriam interessantes também cursos de inglês e espanhol para quem deseja crescer na área de vendas online, pois algumas empresas exigem que tenham domínio desses idiomas, já que as vendas pela internet de algumas companhias não se limitam apenas ao Brasil.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. As maiores dificuldades encontradas estão na abordagem de apresentação do produto ou tecnologia para o cliente. Devido o número de pessoas e empresas que atuam com falta de ética e honestidade na Internet, os clientes estão sempre desconfiados das propostas oferecidas. Para isso precisamos gastar tempo e termos paciência com cada cliente. A prioridade deve ser atendê-lo bem, e para isso o vendedor precisará estar bem consigo mesmo.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim. Todo bom vendedor sabe que precisa aprender alguma coisa com o ótimo vendedor, e o ótimo vendedor sempre aprenderá mais alguma coisa com o excelente. Todos nós precisamos investir e nos especializar em nosso campo de atuação. Os retornos sempre virão, mesmo que, às vezes, não sejam em dinheiro propriamente dito, conhecimento nunca é demais, e o que você faz pensando em retorno em uma área de atuação pode também refletir em diversas áreas de nossas vidas de forma positiva.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. Você faz seu horário de serviço, isso no caso de algumas empresas; trabalha menos, e pode até ganhar mais, sem muito cansaço ou stress; aprende assumir certas responsabilidades, pois muitas vezes você tem autonomia para agir; cresce o conhecimento, pois a internet é um mundo extenso de muitas oportunidades.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Completa sim. Mas o vendedor sempre quer mais, pois ele sabe que existe mais possibilidade de estender cada dia mais seus negócios. Se falta alguma coisa em minha vida, creio que é aquilo que todos os seres humanos desejam fortemente: ganhar mais dinheiro...

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Tem sim. Mas, isso varia de empresas para empresa. Isso é muito importante para o crescimento da empresas e motivação das pessoas que labutam pelo seu crescimento, elas também desejam cargos e salários melhores.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. Sim. Mas o que mais impede um rápido crescimento nas vendas on-line é a desconfiança e resistência que os brasileiros ainda têm em compras pela Internet. À medida que as coisas vão crescendo, o mercado começa nos acolher melhor, então a tendência é cada vez mais eles nos acolherem como profissionais especializados.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. No mínimo 18 anos. Fazer negócios com menores é problema na internet. Se não levarmos a sério nossa profissão, tão pouco levará a sério o cliente. Vender pela internet não é entretenimento de adolescente, e um meio de jovens e adultos se manterem como profissionais.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Sempre dou conselhos para pessoas que admiram meu trabalho e escutam minhas palestras sobre vendas pela internet e sempre digo para aqueles que querem trabalhar na profissão que precisam gostar de internet e fazer dela um meio de ganhar dinheiro, não apenas uma forma de entretenimento. Depois, que devem saber que do outro lado existe um ser humano como você que deseja ser bem atendido e deve ser tratado com muito respeito. Uma chave para abrir as portas para bons negócios é desenvolver um bom relacionamento com seu cliente, pois nossa cultura é fundamentada em relacionamentos, essa é a razão do sucesso do orkut e outros sites de relacionamento entre pessoas no Brasil.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tecnologia da Informação


Nome do entrevistado:
Pires, Thiago Henrique
E-Mail:
tiagonux@terra.com.br

Área de atuação:
Tecnologia da Informação

- Porque você escolheu esta área profissional?

R. Escolhi pois sou fascinado por tecnologia. Nesta área além de fazer, tem que se gostar do que se faz.

- Quais cursos/faculdades são necessários para se tornar um profissional nesta área?

R. Na área de Tecnologia existem vários cursos que dão base ao profissional, mas o grande curso onde se aprende mesmo é o dia a dia.

- Quais são as maiores dificuldades encontradas em seu dia-a-dia?

R. Como toda área tem suas dificuldades a área de Tecnologia não seria diferente, mas a grande dificuldade é a mudança muito rápida das tecnologias.

- Os recursos investidos em especializações para a sua carreira estão dando o retorno esperado?

R. Sim, concerteza, mesmo tendo acesso a recursos públicos como livros e documentações on-line, cursos são bem vindos, desde que você use o que se aprende no dia a dia.

- Quais são os maiores pontos positivos em trabalhar nesta área?

R. São vários, mas o maior é a rede de amigos que se forma na área, as vezes você não precisa saber tudo, você precisar saber o telefone de quem sabe.

- Esta profissão completa seus objetivos profissionais ou ainda falta algo?

R. Hoje dependemos de fatores financeiros para nos sentir realizados com a profissão, e como sempre temos que estar nos atualizando para chegar no objetivo, sempre estaremos correndo atrás dos objetivos profissionais a cada dia.

- Existem níveis de cargo em sua profissão?

R. Sim, como em qualquer profissão.

- O mercado de trabalho acolhe bem os profissionais nesta área?

R. O mercado de trabalho é meio traissueiro, pois em muitas empresa tem que ter o tal de Q.I (quem indica), mas muitas vezes o profissional é escolhido por sua experiência na aquela área da tecnologia.

- Qual é a idade mínima exigida para ingressar nesta profissão?

R. Vai da capacidade de cada um, pois um menino de 12 anos depois de invadir a NASA, foi contratado devido ao grande conhecimento em segurança, outros casos aqui no Brasil mesmo como o Aurélio com 15 anos começou na Conectiva SA (hoje Mandriva), e é um dos mestres na área de shell script. Vai de cada um.

- Dê agora uma DICA PROFISSIONAL aos leitores desta entrevista que trabalham ou pretendem trabalhar nesta área.

R. Estudem e estudem, façam pesquisas, coloquem essas pesquisas em prática, testem e testem . Só assim vocês irão iniciar ou se manter na área de Tecnologia. Ah o google é seu melhor amigo.